Investigadores da Universidade de Galway, na Irlanda, descobriram uma substância capaz de reduzir o tamanho dos tumores ao inibir uma enzima envolvida na síntese do ADN, segundo um estudo hoje publicado numa revista científica britânica.
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Uma característica do cancro é o facto de as suas células se dividirem de forma descontrolada, através da replicação do ADN (ácido desoxirribonucleico), que se multiplica por dois e se distribui pelas duas novas células resultantes.
Uma característica do cancro é o facto de as suas células se dividirem de forma descontrolada, através da replicação do ADN (ácido desoxirribonucleico), que se multiplica por dois e se distribui pelas duas novas células resultantes.
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Nas primeiras etapas deste processo de replicação intervém a enzima quinase Cdc7, que activa um grupo de proteínas que põe em marcha este processo de cópia do material genético.
Nas primeiras etapas deste processo de replicação intervém a enzima quinase Cdc7, que activa um grupo de proteínas que põe em marcha este processo de cópia do material genético.
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A equipa irlandesa, dirigida por Corrado Santocanale, descobriu uma pequena molécula capaz de inibir a acção desta enzima, evitando a multiplicação do ADN e, por conseguinte, a reprodução das células cancerígenas nos pacientes que padecem de tumores.
A equipa irlandesa, dirigida por Corrado Santocanale, descobriu uma pequena molécula capaz de inibir a acção desta enzima, evitando a multiplicação do ADN e, por conseguinte, a reprodução das células cancerígenas nos pacientes que padecem de tumores.
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Esta substância actua contra a divisão celular descontrolada no princípio do processo e não nas últimas fases, como acontece com a quimioterapia.
Esta substância actua contra a divisão celular descontrolada no princípio do processo e não nas últimas fases, como acontece com a quimioterapia.
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Outra vantagem destacada pelos investigadores neste estudo publicado na revista Nature Chemical Biology é que a molécula tem menor toxicidade do que os actuais tratamentos de quimioterapia.
Outra vantagem destacada pelos investigadores neste estudo publicado na revista Nature Chemical Biology é que a molécula tem menor toxicidade do que os actuais tratamentos de quimioterapia.
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Em experiências com ratinhos de laboratório doentes de cancro, o inibidor reduziu o tamanho do tumor com baixos níveis de toxicidade. (Notícias.sapo.pt)
Em experiências com ratinhos de laboratório doentes de cancro, o inibidor reduziu o tamanho do tumor com baixos níveis de toxicidade. (Notícias.sapo.pt)
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