As perturbações mentais são duas vezes mais comuns nos pais de crianças autistas do que nos outros progenitores, segundo um estudo publicado segunda-feira nos Estados Unidos.
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"A nossa pesquisa mostra que as mães e os pais diagnosticadso com uma esquizofrenia têm duas vezes mais riscos de ter um filho com autismo", afirma a autora do estudo, Julie Daniels.
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"A nossa pesquisa mostra que as mães e os pais diagnosticadso com uma esquizofrenia têm duas vezes mais riscos de ter um filho com autismo", afirma a autora do estudo, Julie Daniels.
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"Também observámos taxas mais elevadas de depressão e de perturbações da personalidade nas mães, mas não nos pais", acrescenta.
"Também observámos taxas mais elevadas de depressão e de perturbações da personalidade nas mães, mas não nos pais", acrescenta.
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Investigadores da Escola de Saúde Pública da Universidade da Carolina do Norte analisaram os dados dos hospitais e dos nascimentos na Suécia, que abrangiam 1.237 crianças nascidas entre 1977 e 2003 e diagnosticadas com autismo antes de atingirem os 10 anos de idade.
Investigadores da Escola de Saúde Pública da Universidade da Carolina do Norte analisaram os dados dos hospitais e dos nascimentos na Suécia, que abrangiam 1.237 crianças nascidas entre 1977 e 2003 e diagnosticadas com autismo antes de atingirem os 10 anos de idade.
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Estes dados foram cruzados com uma amostra de referência de 30.925 pessoas, composta em função do sexo, ano de nascimento e hospital.
Estes dados foram cruzados com uma amostra de referência de 30.925 pessoas, composta em função do sexo, ano de nascimento e hospital.
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"Estabelecer uma associação entre o autismo e outros problemas psiquiátricos poderia permitir aos futuros investigadores de melhor se concentraram nos factores genéticos ou ambientais que poderiam ser comuns a estas perturbações", afirma Daniels.
"Estabelecer uma associação entre o autismo e outros problemas psiquiátricos poderia permitir aos futuros investigadores de melhor se concentraram nos factores genéticos ou ambientais que poderiam ser comuns a estas perturbações", afirma Daniels.
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O estudo poderá também ajudar os cientistas a estudar outras doenças, nomeadamente psiquiátricas, que poderiam estar na origem do autismo.
O estudo poderá também ajudar os cientistas a estudar outras doenças, nomeadamente psiquiátricas, que poderiam estar na origem do autismo.
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"Isso poderia ajudar a identificar as possibilidades de prevenir e tratar o distúrbio", acrescenta.
O autismo é um perturbações neuropsiquiátrica que afecta a capacidade de comunicação e de interactividade de uma criança com as outras.
"Isso poderia ajudar a identificar as possibilidades de prevenir e tratar o distúrbio", acrescenta.
O autismo é um perturbações neuropsiquiátrica que afecta a capacidade de comunicação e de interactividade de uma criança com as outras.
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Esta doença tem aumentado consideravelmente nos países desenvolvidos ao longo das duas últimas décadas, mantendo-se os cientistas divididos sobre as causas do aumento da doença.
Este estudo foi publicado no jornal Pediatrics. (RTP)
Esta doença tem aumentado consideravelmente nos países desenvolvidos ao longo das duas últimas décadas, mantendo-se os cientistas divididos sobre as causas do aumento da doença.
Este estudo foi publicado no jornal Pediatrics. (RTP)
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