Apesar da Organização Mundial de Saúde alertar para os perigos de não se consumir legumes e hortaliças diariamente, a maior parte dos jovens não come sopa durante o Verão.
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A ingestão deste prato baixa de 71% no Inverno para 43% no Verão, quando falamos na população em geral.
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De acordo com o estudo, no Verão somente 30% dos jovens, entre os 15 e os 24 anos, consume sopa todos ou quase todos os dias, enquanto no Inverno esse número sobe para 60%.
De acordo com o estudo, no Verão somente 30% dos jovens, entre os 15 e os 24 anos, consume sopa todos ou quase todos os dias, enquanto no Inverno esse número sobe para 60%.
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Esta pesquisa foi realizada pela empresa portuguesa de estudos de mercado Growth from Knowledge, com o objectivo de avaliar os hábitos de consumo de sopa no Verão. Realizado em Abril de 2008, o estudo envolveu indivíduos com mais de 15 anos de idade, que comem sopa pelo menos uma vez por mês.
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Nos meses mais quentes, os portugueses alteram os seus hábitos alimentares diminuindo o consumo de sopa.
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Como a sopa é um grande fornecedor de vegetais, pode colocar-se em risco o consumo recomendado pela Organização Mundial de Saúde – no mínimo 400 gramas de vegetais e fruta por dia – e consequentemente a descuidar a saúde.
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O estudo demonstra também que no Verão, mesmo entre os mais velhos (com mais de 65 anos), que se revelaram os maiores consumidores de sopa, a percentagem de ingestão desce de 82% no Inverno para 62%.
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Mas esta tendência mantém-se igualmente entre adultos (71% no Inverno passa para 43% no Verão) e crianças (85% no Inverno e 67% no Verão).“Sabe-se que o hábito de comer sopa diminui bastante no Verão.
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Se não houver um aumento do consumo de legumes de outras formas, pode não se satisfazer as necessidades diárias destes alimentos”, diz Elsa Feliciano, nutricionista vice-presidente da Confraria das Sopas.
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Porém, vários estudos comprovam que a sopa de legumes, tradicionalmente portuguesa, é insubstituível na prevenção de algumas patologias em todas as idades, como o colesterol elevado, a obesidade, entre outras.
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Para Elsa Feliciano, “a sopa associa-se a um início de refeição saudável, baixo em calorias e muito saciante, que diminui o apetite para outros alimentos mais calóricos do prato principal ou sobremesa. Desta forma, ajuda a regulação do apetite, muito importante para quem quer controlar o peso” esclarece a profissional de saúde.
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Mais sopa, mais saúde
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De acordo com o estudo, o calor é o principal factor apontado pelos entrevistados para não integrarem a sopa na sua alimentação durante os meses de Junho, Julho e Agosto. Os portugueses parecem assim esquecer-se que “a sopa é uma excelente fonte de água, minerais, vitaminas, fibras e antioxidantes, essenciais para nos mantermos hidratados nos períodos com temperaturas mais altas. Para além disso, serve para compensar os deslizes alimentares que todos cometemos nesta altura, como as bolas de Berlim ou as batatas fritas na praia”, destaca Elsa Feliciano.
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Embora a maioria não coma sopa todos os dias, perto de 90% dos entrevistados reconhece que é um prato que “contribui para uma alimentação saudável” tanto no Verão como no Inverno.
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Segundo Elsa Feliciano, “a sopa é efectivamente um tipo de confecção culinária bem adaptado às exigências do organismo porque disponibiliza uma variedade de nutrientes que dificilmente se encontram em simultâneo, noutros pratos”.
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O estudo comprova ainda que a maior parte dos adultos quando não come sopa opta por saladas (46%), frutas (30%) ou legumes (26%). Neste sentido, a nutricionista recorda que “a sopa, pelo facto de os vegetais estarem cozinhados e se aproveitar a água da cozedura, tem um valor nutricional muito superior ao dos legumes crus ou cozinhados de outras formas. Para além disso a temperatura de cozedura dos legumes destrói os micro-orgarnismos e parasitas, tornando a sopa um prato muito seguro”, explica.
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Independentemente da estação do ano, “as pessoas devem consumir pelo menos 400 gramas de vegetais e fruta, tal como recomenda a Organização Mundial de Saúde. Neste contexto a sopa revela-se um excelente contributo para atingir este objectivo da”, enfatiza a nutricionista. (Barlavento Online)
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