sexta-feira, 9 de maio de 2008

Oftalmologia: Aljezur manda doentes para CUBA

Saúde: Aljezur segundo Município algarvio a enviar pacientes para Cuba
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A Câmara de Aljezur torna-se hoje a segunda autarquia do Algarve a levar munícipes a Cuba para serem operados às cataratas, com a partida de um grupo de quatro pacientes, que deverão ficar duas semanas naquele país.
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Até aqui, no Algarve, apenas a Câmara de Vila Real de Santo António tinha levado pacientes às clínicas cubanas, em número que já ascende a 150.
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Em declarações à agência Lusa, o presidente do Município de Aljezur, Manuel Marreiros (PS), precisou que se trata de quatro pessoas entre os 49 e os 75 anos, uma das quais estava à espera de uma operação há 15 anos nas filas do Serviço Nacional de Saúde (SNS) português.
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O autarca, que acompanhará este primeiro grupo a Havana, acrescentou que os pacientes ficarão duas semanas na ilha das Caraíbas, acompanhados em permanência por um sociólogo da autarquia.
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De acordo com Manuel Marreiros, a ideia do acordo com Cuba surgiu de uma conversa informal que manteve há menos de um ano com um responsável dos serviços médicos cubanos, durante uma cerimónia que decorria em Faro.
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"Depois fizemos uma informação autárquica, ainda antes de haver acordo com Cuba, a que responderam 10 pessoas", sublinhou, adiantando que, agora, além dos quatro pacientes que partem hoje para Cuba, há uma dezena de inscritos.
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A inscrição no SNS e a consulta prévia por um médico são duas condições indispensáveis à aceitação de inscrições para idas a Cuba.
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Sobre as despesas associadas às deslocações, Marreiros afirmou que cada doente curado fica em 1.300 euros à autarquia, o que inclui estadia e alimentação durante duas semanas e todas as consultas prévias e posteriores à cirurgia.
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Além disso, enunciou, o preço é independente de o paciente necessitar de uma ou duas cirurgias à vista, ao contrário do que acontece em Portugal.
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"Dizem que é uma questão de preço justo mas eu pergunto qual será o preço justo, se uma operação cá custa 2.000 euros ou em Badajoz, onde a mesma operação custa 1.000 euros", disse.
Lamentou ainda que o Estado "não tenha feito a prevenção da cegueira", pois "quando isso acontece, é toda a sociedade que vai pagar as consequências, em trabalho perdido, em reformas antecipadas, em lares de acolhimento, etc.".
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A somar aos 1.300 euros a pagar por cada paciente ao Estado cubano, a autarquia apenas tem que pagar 900 euros por viagem de ida e volta, entre Lisboa e Havana, com escala em Madrid.
Além de Aljezur e Vila Real de Santo António, também Castro Marim e Alcoutim - ambos no extremo Leste da região - fizeram protocolos com o Estado cubano, mas nenhum deles enviou ainda qualquer paciente à ilha de Raul Castro. (RTP)

1 comentário:

Anónimo disse...

boa tarde
o meu avo ficou cego apos uns meses de lhe ser diagnosticado blaucoma na vista. ainda fez uma operacao mas disseran-lhe qe nao havia nada a fazer . ja passaram alguns anos mas a vida dele nao tem sentido. sente-se triste .depois da entrevista a alguns dias q passou na televisao, gostaria de saber qual a hipotese de ele ir ser consultado em cuba.obrigado hugflorentino@hotmail.com 963441349