Um simples teste sanguíneo pode permitir detectar o cancro do pulmão nos primeiros estados do seu desenvolvimento com uma precisão sem precedentes, segundo um estudo apresentado segunda-feira.
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Este teste baseia-se mais nas assinaturas genéticas do cancro nas células dos glóbulos brancos do paciente do que nas marcas químicas do tumor no seu sangue, explicou em comunicado Anil Vachani, da Universidade da Pensilvânia, principal autora deste estudo.
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Este teste baseia-se mais nas assinaturas genéticas do cancro nas células dos glóbulos brancos do paciente do que nas marcas químicas do tumor no seu sangue, explicou em comunicado Anil Vachani, da Universidade da Pensilvânia, principal autora deste estudo.
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"Descobrimos que os tipos de genes presentes nessas células (do sistema imunitário) poderia indicar se o cancro está ou não presente", acrescenta.
"Descobrimos que os tipos de genes presentes nessas células (do sistema imunitário) poderia indicar se o cancro está ou não presente", acrescenta.
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Para verificar a fiabilidade deste teste, os investigadores recrutaram 44 pacientes com cancro do pulmão nos primeiros estados e um grupo de controlo de 52 pessoas, comparáveis em termos de idade, sexo, raça, e também fumadores e não fumadores.
Para verificar a fiabilidade deste teste, os investigadores recrutaram 44 pacientes com cancro do pulmão nos primeiros estados e um grupo de controlo de 52 pessoas, comparáveis em termos de idade, sexo, raça, e também fumadores e não fumadores.
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Os investigadores utilizaram depois um leque de características genéticas para determinar os melhores `alvos` para detectar a presença de cancro do pulmão.
Os investigadores utilizaram depois um leque de características genéticas para determinar os melhores `alvos` para detectar a presença de cancro do pulmão.
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Os autores do estudo determinaram que um grupo de 15 genes pode revelar a presença de um cancro emergente em 87 por cento dos casos.
Os autores do estudo determinaram que um grupo de 15 genes pode revelar a presença de um cancro emergente em 87 por cento dos casos.
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Comparativamente, "um exame com um tomógrafo apenas permitiu detectar nódulos em 20 a 60 por cento dos sujeitos", afirma Vachani.
Comparativamente, "um exame com um tomógrafo apenas permitiu detectar nódulos em 20 a 60 por cento dos sujeitos", afirma Vachani.
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A médica realçou que a elevada taxa de falsos resultados positivos dos testes actuais obriga frequentemente o paciente a ser submetido a uma quantidade de testes suplementares, como as biopsias.
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"Se este último teste sanguíneo puder ser aperfeiçoado para ser utilizado a grande escala, poderia permitir evitar todos os exames adicionais", segundo Vachani. (RTP)
"Se este último teste sanguíneo puder ser aperfeiçoado para ser utilizado a grande escala, poderia permitir evitar todos os exames adicionais", segundo Vachani. (RTP)
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