quarta-feira, 28 de maio de 2008

Saúde: Pelo menos 1,4 milhões de portugueses sofrem de rinossinusite

Saúde: Pelo menos 1,4 milhões portugueses sofrem de rinossinusite - primeiro estudo português
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Pelo menos 1,4 milhões de portugueses sofrem de rinossinusite, um problema que afecta mais o sexo feminino, concluiu o primeiro estudo português sobre a doença divulgado hoje pela Sociedade Portuguesa de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (SPORL).
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A rinossinusite é uma conjunção de dois problemas, a sinusite e rinite, com a inflamação dos seios peri-nasais a ser acompanhada de inflamações prévias ou simultâneas da cavidade nasal.
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O estudo, que envolveu 5.116 indivíduos de várias regiões do país, procurou determinar a predominância da rinossinusite aguda e crónica em Portugal e é a primeira fase numa série de análises.
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"Existem vários estudos sobre este assunto noutros países europeus. Achámos que era uma grande lacuna, nesta área, não haver ainda um em Portugal", explicou o presidente do SPORL, João Marta Pimentel.
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Segundo o estudo, a rinossinusite é uma patologia mais elevada nas mulheres e, em termos de faixa etária, é mais frequente entre os 60 e os 65 anos de idade.
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A maioria dos casos com rinossinusite aguda verificam-se no Norte do país enquanto que os indivíduos com rinossinusite crónica moram maioritariamente na Zona de Lisboa e Vale do Tejo.
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A rinossinusite aguda é considerada crónica a partir da 12ª semana de prevalência dos sintomas.
Luísa Monteiro, membro da SPORL, salientou por outro lado que o médico de família é dos que precisa de estar mais preparado para este tipo de casos, uma vez que o estudo identifica que 72 por cento dos doentes recorrem primeiro a este médico.
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O coordenador do estudo e membro do SPORL, Ezequiel Barros, salientou que a rinossinusite é uma doença que "reflecte uma diminuição da qualidade de vida das pessoas e que tem também um impacto económico na sociedade".
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O absentismo no trabalho e na escola devido a este problema chega aos 18 por cento, adiantou, explicando que os doentes faltaram, em média, por ano, entre 6 a 14 dias ao trabalho e entre 7 a 13 dias à escola.
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"Este tipo de absentismo tem um impacto económico sério na sociedade portuguesa", destacou Ezequiel Barros.
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A segunda fase do estudo irá envolver uma análise dos clínicos gerais na abordagem desta doença, enquanto que a terceira fase analisa os otorrinolaringologistas.
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O presidente do SPORL adiantou que uma vez concluído este primeiro estudo "espera-se que a segunda e terceira fase estejam prontas já no começo da próxima primavera".(Notícias.sapo.pt)

1 comentário:

Paula Pereira disse...

Olá Filomena ainda bem que gostou do meu Truques & Dicas, eu também já visitei o seu Blog e como também gostei muito e o acho bastante útil, também já o linkei.
Já agora se por acaso não reparou também tenho outro blog de decoração e aproveito para convidá-la a visitá-lo.
Deixe a sua opinião sobre as peças que faço.
Beijos

Paula