sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Exame de sangue pode detectar precocemente o risco de Alzheimer

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De acordo com um estudo sueco, as mulheres de meia-idade com elevados níveis do aminoácido homocisteína no sangue têm uma propensão duas vezes maior de vir a desenvolver a doença de Alzheimer mais tarde.
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Caso venha a ser confirmada, esta descoberta poderá vir a abrir a possibilidade de novas formas de detecção precoce da doença através de uma análise de sangue, ajudando principalmente as pessoas com um maior risco de ter a doença degenerativa.
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A equipa de investigadores avaliou mais de mil mulheres entre os 38 e os 60 anos de idade a partir dos anos 60, tendo descoberto que a doença de Alzheimer era mais de duas vezes comum entre aquelas com os níveis mais elevados de hemocisteína comparativamente às mulheres com os mais baixos, com o risco de algum tipo de demência a ser 70% maior.
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Os especialistas desconhecem ainda se o aminoácido por si só danifica o cérebro ou se existe outro factor subjacente que pode aumentar os níveis de hemocisteína que está também associado a deficiências de vitamina B12 e folato, assim como os danos provocados aos vasos sanguíneos e ao risco de coágulos ao mesmo tempo que provoca demência.
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Assim, eles sugerem a importância de se realizarem mais estudos para confirmar os resultados e desvendar os mecanismos responsáveis. (farmacia.com.pt)
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