Se 60 dos fármacos mais vendidos em Portugal fossem substituídos pelos respectivos genéricos, Estado e utentes poupariam cerca de 101 milhões de euros, revela um estudo da associação de defesa do consumidor DECO.
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A edição de Agosto da Teste Saúde, que publica o estudo, avaliou os custos globais em 2008, para Estado e utentes, de 60 dos medicamentos mais receitados e fez as contas ao que teria sido poupado caso fossem substituídos pelos respectivos genéricos.
A edição de Agosto da Teste Saúde, que publica o estudo, avaliou os custos globais em 2008, para Estado e utentes, de 60 dos medicamentos mais receitados e fez as contas ao que teria sido poupado caso fossem substituídos pelos respectivos genéricos.
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O estudo conclui que se o mesmo número de embalagens daqueles fármacos fosse substituído pelos genéricos, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) teria poupado 26 milhões de euros e os utentes mais de 74 milhões de euros.
O estudo conclui que se o mesmo número de embalagens daqueles fármacos fosse substituído pelos genéricos, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) teria poupado 26 milhões de euros e os utentes mais de 74 milhões de euros.
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Entre os exemplos apontados no seu número de Agosto, a revista salienta o do antidiabético Risidon, o sétimo medicamento mais vendido em 2008: se os utentes substituírem este medicamento "pelas alternativas mais baratas e comprarem, pelo menos, tantas embalagens como no ano passado, mais de três milhões de euros ficam nas carteiras".
Entre os exemplos apontados no seu número de Agosto, a revista salienta o do antidiabético Risidon, o sétimo medicamento mais vendido em 2008: se os utentes substituírem este medicamento "pelas alternativas mais baratas e comprarem, pelo menos, tantas embalagens como no ano passado, mais de três milhões de euros ficam nas carteiras".
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"Já o Estado gasta menos 178 mil euros na comparticipação" do Risidon, referem os autores do estudo, salientando que "este é só um exemplo e uma pequena ajuda para racionalizar a despesa com medicamentos do SNS".
"Já o Estado gasta menos 178 mil euros na comparticipação" do Risidon, referem os autores do estudo, salientando que "este é só um exemplo e uma pequena ajuda para racionalizar a despesa com medicamentos do SNS".
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Os autores salientam que, "quando há genérico, o médico tem de receitar pela substância activa e respeitar as preferências do paciente, se este as manifestar por marca ou genérico", mas destaca que "este direito de opção nem sempre é utilizado" e muitos dos medicamentos mais caros continuam a ser os mais receitados.
Os autores salientam que, "quando há genérico, o médico tem de receitar pela substância activa e respeitar as preferências do paciente, se este as manifestar por marca ou genérico", mas destaca que "este direito de opção nem sempre é utilizado" e muitos dos medicamentos mais caros continuam a ser os mais receitados.
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"Por concorrerem com preços mais competitivos, os genéricos promovem a descida do custo das marcas", destaca o estudo.
"Por concorrerem com preços mais competitivos, os genéricos promovem a descida do custo das marcas", destaca o estudo.
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A DECO "apela ao Ministério da Saúde para fiscalizar e promover a prescrição pela substância activa, nos grupos de fármacos com genérico", e propõe a justificação escrita na receita, quando o médico não autoriza a substituição do medicamento pela sua alternativa genérica.
A DECO "apela ao Ministério da Saúde para fiscalizar e promover a prescrição pela substância activa, nos grupos de fármacos com genérico", e propõe a justificação escrita na receita, quando o médico não autoriza a substituição do medicamento pela sua alternativa genérica.
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Aconselha ainda o utente a informar-se sobre a existência de alternativas, os preços em causa e também a eficácia e qualidade dos medicamentos.
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Aconselha ainda o utente a informar-se sobre a existência de alternativas, os preços em causa e também a eficácia e qualidade dos medicamentos.
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