terça-feira, 7 de julho de 2009

Alzheimer: Viver sozinho na meia-idade agrava risco da doença

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Estudo sueco sugere que as pessoas que possuem uma variante genética específica e que vivem sozinhas na meia-idade agravam o risco de sofrer demência.
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A pesquisa englobou cerca de dois mil homens e mulheres, tendo os investigadores analisado o estado conjugal dos participantes, verificando se existia a presença da variante do gene apolipoproteína E (apoE).
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Caso estivesse presente, a referida variante era considerada o factor genético de risco mais comum para o desenvolvimento de doenças, tal como a doença de Alzheimer.
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Os investigadores realizaram duas observações aos voluntários, uma quando tinham cerca de 50 anos, e outra 21 anos mais tarde.
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Eles concluíram que as pessoas que vivem sozinhas na meia-idade apresentavam um risco duas vezes superior de desenvolver a demência, comparativamente aos que moravam com os seus parceiros. O risco era três vezes superior em pessoas viúvas.
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"Viver numa relação com um parceiro pode implicar desafios cognitivos e sociais que têm um efeito de protecção contra a debilidade cognitiva na velhice", afirmou Krister Hakannson, líder dos investigadores.
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Apesar dos resultados, Hakannson acredita que através de intervenção e apoio a pessoas que perdem os seus parceiros é possível prevenir a doença.
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Cerca de 25 milhões de pessoas sofriam de demência em todo o mundo em 2005, um valor que poderá subir para 81 milhões até 2040. (farmacia.com.pt)
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