Segundo dados do Infarmed, o consumo de psicofármacos subiu 36,6% em cinco anos, tendo sido vendidos quase 28 milhões de embalagens só em 2008, representando um custo de mais de 372 milhões. Estes dados representam ainda um crescimento de 7,6% do consumo destes medicamentos por parte dos portugueses em relação a 2007.
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Dados do Alto Comissariado da Saúde relativos a 2008 revelam que, em média, cada mil habitantes consumiu diariamente 152,1 medicamentos ansiolíticos, hipnóticos, sedativos e antidepressivos, enquanto em 2002 esse consumo era de 115,6 medicamentos, bem longe do melhor valor da União Europeia em 2006 (42,3).
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Um em cada cinco doentes de clínica geral apresenta sintomas depressivos "clinicamente significativos", segundo o psiquiatra Manuel Jara, a propósito do Dia Europeu da Depressão, que se assinala sábado. O médico considera a depressão como uma doença subdiagnosticada e subtratada em todo o mundo, especialmente nos cuidados primários.
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"Muitas vezes o doente não se queixa bem, esconde os sintomas depressivos e tem manifestações físicas. Outras vezes, a queixa principal é somática, dores, mal-estar, fadiga e isso subestima a doença. Por outro lado, além de haver poucos médicos de família, falta hoje tempo na Medicina para conversar com o doente", afirmou.(farmacia.com.pt)
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