A displasia da anca, doença que afecta três em cada mil bebés nascidos em Portugal, vai ser alvo de um rastreio nacional a partir de Janeiro com o objectivo de evitar diagnósticos tardios.
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Esta condição é responsável pelo nascimento dos bebés com uma alteração no desenvolvimento da anca, sendo inclusive um dos temas que será analisado no XXIX Congresso Nacional de Ortopedia e Traumatologia, que se realiza a partir de hoje e até sexta-feira no Centro de Congressos da Alfândega do Porto.
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O programa vai ser desenvolvido pela Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia, juntamente com as sociedades de Pediatria e Radiologia e com a Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral.
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As causas da displasia da anca são várias, desde antecedentes familiares semelhantes a uma maior elasticidade generalizada dos ligamentos.
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As meninas são atingidas cerca de 9 vezes mais que os meninos e em aproximadamente 60% dos casos são primeiros filhos. Em 30 a 50% dos casos o bebé está em posição pélvica (sentado), com a anca dobrada e com os movimentos limitados, o que favorece a luxação.
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Quando diagnosticada e orientada atempadamente, a displasia de desenvolvimento da anca tem normalmente um bom prognóstico. (farmacia.com.pt)
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