Cientistas norte-americanos recomendam o rápido tratamento das mães com Sida de forma a evitar a transmissão do vírus ao bebé.
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O estudo, publicado na edição de Novembro do Journal of Infectious Disease, revela que os especialistas descobriram que 82% das mães avaliadas que receberam terapia antiretroviral não infectaram os seus filhos através da amamentação.
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A pesquisa foi efectuada em África e envolveu mais de 2 mil pares de mães e bebés. Aproximadamente 6% das crianças foram infectadas pelo vírus durante o estudo, tendo a taxa de transmissão sido de 1,8% para as mães com o tratamento activo, contra os 10,6% das que eram elegíveis para tratamento mas que não recebiam a respectiva terapia antiretroviral.
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Em relação às que não necessitaram de um tratamento altamente activo, correspondente a cerca de 70% das participantes, a equipa de investigadores destacou que as escolhas ainda não eram claras nesse sentido, tendo as análises demonstrado que a taxa de transmissão dessas mulheres correspondia a 3,7%.
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Nesses casos, as opções incluíam profilaxia antiviral prolongada para o bebé com mais de 14 semanas de idade, ou a instituição de terapia antiretroviral altamente activa em mães que não requerem tratamento segundo as actuais directrizes.(farmacia.com.pt)
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