Investigadores britânicos referiram que o clodronato de sódio oral melhora a sobrevivência geral de pacientes com cancro da próstata avançado, mas não reduz o risco de morte naqueles que têm doença localizada.
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Os investigadores relataram os resultados de sobrevivência a longo prazo de mais de 800 homens que participaram em dois ensaios lançados em 1994. Estes ensaios examinaram os efeitos do clodronato de sódio em pacientes com cancro da próstata avançado (311 homens) ou cancro da próstata localizado (508 homens).
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Os pacientes com cancro da próstata avançado que receberam o fármaco tiveram uma taxa de morte 23 por cento mais baixa do que os pacientes que tomaram placebo. Após cinco anos, a sobrevivência geral era de 30 por cento entre os homens que tomaram clodronato de sódio e de 21 por cento entre os pacientes que receberam placebo. Após dez anos, as taxas de sobrevivência eram de 17 e 9 por cento, respectivamente.
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Contudo, o fármaco não ofereceu melhorias na sobrevivência geral para os homens com cancro da próstata localizado. Após cinco anos, a sobrevivência geral era de 78 por cento entre os que tomaram clodronato de sódio e de 80 por cento entre os que receberam placebo. Após dez anos, as taxas de sobrevivência eram de 48 e 51 por cento, respectivamente.
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Pensa-se que as descobertas, publicadas na “The Lancet Oncology”, são as primeiras a demonstrar um benefício na sobrevivência geral concedido por um bifosfonato oral, quando administrado em adição à terapia hormonal standard, para os homens com metástases ósseas que estão a iniciar ou a responder à terapia hormonal.
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O Dr. Matthew Sydes, da Unidade de Ensaios Clínicos do Conselho de Investigação Médica, e colegas referiram que, contudo, não existem evidências de que o clodronato de sódio tenha qualquer benefício quando administrado como tratamento adjuvante em homens com cancro da próstata não metastático.(farmacia.com.pt)
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