quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Fumar agrava as consequências da esclerose múltipla

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Um estudo publicado na revista científica “Neurology” revelou que as pessoas com esclerose múltipla que fumam apresentam um maior risco de sofrer uma atrofia cerebral, assim como outras lesões cerebrais próprias desta doença do sistema nervoso central.
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O Dr. Robert Zivadinov, da Faculdade de Medicina da Universidade de Nova Iorque, analisou tomografias cerebrais de 369 pessoas, com uma média de 44 anos, a quem tinha sido diagnosticada esclerose múltipla há cerca de 12 anos.
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Através de questionários, 240 pacientes declararam ser não fumadores, 96 declararam ser fumadores, sendo aqueles que consumiam mais de 10 cigarros por dia, e 32 declararam ser ex-fumadores, tendo abandonado o hábito, pelo menos, seis meses antes do início do estudo.
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Os resultados revelaram que os fumadores com esclerose múltipla padeciam de até 17 por cento mais lesões cerebrais. Além disso, o tamanho do cérebro destes pacientes era menor e tinham ventrículos 13 por cento maiores.
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O investigador referiu ainda que fumar potencia a gravidade e a progressão da doença.
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O estudo assinalou também que os fumadores afectados por este transtorno neurodegenerativo têm uma maior probabilidade de sofrer problemas motores.(farmacia.com.pt)
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